Havia certa vez um homem que dizia o nome de Deus
Quando o coração lhe doía por uma criança que chorava,
Ou um pobre que mendigava,
Ele andava até a floresta,
Acendia o fogo,
Entoava canções
E dizia palavras
E Deus o ouvia...
O tempo passou
Voltou à mesma floresta
Mas não carregava fogo nas mãos
Só lhe restou cantar as canções
E dizer as palavras
E Deus o atendeu ainda assim
Um tempo mais longo se foi
Sem fogo nas mãos
Sem força nas pernas,
Não alcançou a floresta
Mas do seu quarto
Saíram as canções
E as mesmas palavras
E Deus lhe disse que sim...
Chegou a velhice
Nem floresta nem fogo ou canções...
Restaram as palavras
E o mesmo milagre, ocorreu
Por fim
Sem fogo ou floresta
Se canções ou palavras
Só mesmo o infinito desejo
E o silêncio:
E Deus tudo entendeu...
Estória que me contaram
(Rubens Alves).
(21ºEJC – Porciúncula de Sant´Ana).
Quando o coração lhe doía por uma criança que chorava,
Ou um pobre que mendigava,
Ele andava até a floresta,
Acendia o fogo,
Entoava canções
E dizia palavras
E Deus o ouvia...
O tempo passou
Voltou à mesma floresta
Mas não carregava fogo nas mãos
Só lhe restou cantar as canções
E dizer as palavras
E Deus o atendeu ainda assim
Um tempo mais longo se foi
Sem fogo nas mãos
Sem força nas pernas,
Não alcançou a floresta
Mas do seu quarto
Saíram as canções
E as mesmas palavras
E Deus lhe disse que sim...
Chegou a velhice
Nem floresta nem fogo ou canções...
Restaram as palavras
E o mesmo milagre, ocorreu
Por fim
Sem fogo ou floresta
Se canções ou palavras
Só mesmo o infinito desejo
E o silêncio:
E Deus tudo entendeu...
Estória que me contaram
(Rubens Alves).
(21ºEJC – Porciúncula de Sant´Ana).
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